TREVALE

O moreno caminhava próximo aos dois com um largo sorriso no rosto, era um passo mais próximo para sua vingança - independente se teria que os matar ou se eles estariam ao seu lado na retomada do império; segundo que nem sequer precisaria se preocupar em unificar tudo, como era no seu passado, uma vez que já estava completo. - 

Encarou o outro e com um breve sorriso lhe falou - É MINHA PRIMEIRA VEZ TAMBÉM.- Disse tocando a armadura e então o atravessando. Aproximando-se de uma das crianças. 

A encarou por um pouco e então se agachou pousando as mãos no joelho. -  Qual é seu nome jovenzinho? Quer se tornar um soldado de noxus como nós? - Disse ele estendendo ao garoto a sua mão.

Encarou a criança praticamente se cagando com a sua presença e sorriu à ela com toda a gentileza do mundo. - Eu não vou te agredir ou te machucar pequeno. Está tudo bem. - Disse ele à criança quando ouviu o homem berro do outro homem e com a mesma delicadeza sorriu ao outro, se erguendo - Apenas disse que era um soldado de Noxus... e ele ficou assim, estamos em Noxus não? Então qual o problema de um soldado estar aqui? - Abriu os braços ao término de sua frase. 

A mão lentamente pousou na bainha no cabo de sua espada e então a soltou dando de ombros. E então o som metálico das suas botas começou a se aproximar do adulto ali.

O medo da criança era nítido com a presença de Mordad, e a reação da mulher foi apenas dar uma leve risada, a situação era habitual visto que muitos soldados eram cruéis demais, e aquilo causou um certo incômodo para Lenore, que já esteve no lugar da criança. 

— Volte a brincar. Ninguém vai machucar você, pequeno. — A mulher direcionou uma de suas mãos ao bambolê estendido e o empurrou levemente para mais perto do menino afim de que ele não o estendesse mais. 

Ignorando o grito do homem, a mulher bagunçou os cabelos da criança á sua frente e tentou o tranquilizar com um sorriso sereno, logo indo em partida do local em que estavam. 

— Devemos ir logo ao que interessa. Quais informações temos até agora?

A aproximação do outro e a fuga da criança, seus olhos também corriam o local dando um largo sorriso. Os caninos pontiagudos, que mais lembravam as presas de uma criatura mortífera, a mostra brilhavam com seu tom esbranquiçado.
 
                  As injúrias proclamadas por aquele a sua frente, o cheiro de cebola que exalava de suas mãos. A pele alva, tudo aquilo, tudo aquilo somado começava a excitar o homem de cabelos negros. Olhou para trás, o jeito gentil da vampira com a criança relatava que ela talvez tivesse um passado, também, com os soldados daquele império. O outro calado, mostrava a sua inaptidão para tentar qualquer coisa. Havia começado a gostar daquela situação,o ódio começava a ferver dentro de si ao ponto de ebulição e o tom de sua voz mudava.- E quem é que vai me impedir? - As íris, enquanto isso, tornavam-se avermelhadas e o impulso de guerrear estava quase tomando conta plena de si próprio. 

Os demais homens que ali estavam, Destruir ou não aquela cidade se tornou uma pergunta cada vez mais constante em sua mente. Estava começando a perder o controle de sua armadura; objeto este que movendo-se sozinho fechou as falanges entorno do rosto adjacente cravando suas garras na pele dele. - Cansei de você! - Já era, havia acabado. Com a destra livre sacou sua espada e a deslizou pela diagonal esquerda de seu oponente não oponente. O algoz sentia todo o impacto e o deslizar da lâmina em seu torso superior tentando migrar para seu torço inferior. - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA - O berro dado era como um grito de guerra e a criatura parada esperava pelos seus inimigos.

Começou a gargalhar com a aproximaçãop de todos ali e começou a balançar sua espada, cada movimento era o suficientemente rápido e forte para ir dilacerando e farmando alguns inimigos e então causando uma carnificina cega. A missão era coisa de segundo plano, apenas a guerra era seu objetivo agora.

A mulher sabia que seria um ato violento, mas não teria cogitado que seria tão brutal. Uma besta, uma fera sem freio e sedenta por sangue. Isso é o que via em sua frente enquanto todo o sangue noxiano era jorrado ao chão. Nunca teve uma empatia tão grande devido a sua criação, mas seu amor por Noxus era grande o suficiente para se incomodar com tudo aquilo. Sem medir seu senso de proteção, a quantidade exuberante de sangue pelo chão iria lhe servir perfeitamente para tentar acalmar o homem.

— Já chega! — Drenando todo o sangue derramado no chão, Lenore foi capaz de criar uma espécie de corda feita do plasma capturado, um plasma agora sólido o suficiente para se envolver uma na espada e outra no assassino.

 Caso tenha sucedido em seu “ataque”, Lenora irá puxar a corda que envolveu a espada para si e Mordad ficará preso até que consiga ter força para se soltar da prisão temporária.

Os corpos estraçalhados pelo chão. O homem que se revela um traidor; a prisão que lhe era imposta pela sua companheira, foi algo que o fez voltar a si com uma expressão de surpresa. 

- Então parece que ambos queremos destruir a atual Noxus, huh? - Disse ele de volta a sua expressão comum. As garras de sua armadura cravou no oponente esquelético e dilacerou o corpo já morto indo em direção ao celeste. Voltou a sua atenção para a outra. - Traidores sempre irão se revelar caso os seus sejam mortos, acho que deveria deixar que vá também. Pretendia matar-los mas agora não há chance de escapar daqui vivos... aliás sou o antigo rei desse lugar, sou talvez até mais velho que o seu senhor- Disse ele gargalhando para ela. respirou fundo e entrou em sua própria mente. 

"Vá! Mate-os, mas não toque na garota, ela pode trazer aliados" - Um riso diabólico ecoava em sua mente e com movimentos rápidos os corpos pútridos e recém assassinados tinham seus braços rasgados, pelas manoplas da armadura. Correu em direção a outra tomando-lhe a espada e cortando os braços gélidos da morte. Dando a Lenore a capacidade de poder escapar dali. A feição voltou a ser diabólica e o homem correu em direção ao oponente empunhando sua espada ao lado do corpo. - Isso será um massacre!!! - Saltou rapidamente e desferiu um ataque sobre o conjurador daquela habilidade. - Os mortos clamam pela sua cabeça... e eu irei os vingar por brincar com seu descanso eterno! - A lâmina deitou rasgando o ar e tricotando seu caminho em direção ao pescoço inimigo.

A lâmina foi emperrada pelas mãos flutuantes e ele num momento parou seu ataque e começou a prestar atenção do que ambos falavam. Sentiu ali uma espécie de Conciliação com seu desejo, partindo de ambos os lados: A mulher tinha conexão com os descendentes de Mordekaiser, o homem desejava uma revolução. Um breve e satisfatório sorriso foi dado enquanto sua lâmina passava pelas mãos as cortando e então era embainhada. Se afastou com um largo passo de costas, mantendo a visão no seu oponente, no caso dele tentar algo contra si.

Deu um sorriso e uma piscadela para o outro e alegrou-se, movendo os lábios quando a outra virou-se de costas antes de a acompanhar e sem fazer som algum ele disse ao outro: "Voltarei um dia, não para batalhar... mas para te recrutar." Dito isso seguiu a "líder" mantendo uma certa distância da mesma, observando suas atitudes e ações. A missão parecia um sucesso em sua cabeça, afinal haviam descoberto quem era o traidor e não somente isso, o seu tipo de magia também.