Mercados da Fronteira
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Mercados da Fronteira
Os níveis onde a divisão entre Zaun e Piltover se confunde são o lar de mercados vibrantes e Salões Comerciais. Essas áreas são as mais cosmopolitas da cidade, onde pessoas de todos os estilos de vida e níveis sociais podem ser encontradas.
Re: Mercados da Fronteira
Ao sair da faculdade Ayasha conseguia ver que mesmo no período noturno, Zaun era ainda mais movimentada e perigosa, o suave "cinza de zaun" que paira no ar começava a incomodar seus lábios, auqele osto de químico poderia ser chato para os que vem de fora, mas existem locais que vendem máscaras para esse tipo de incomodo.
— Ei, ei, aqui é mais barato.
— Você está olhando pra um Carmeline OFICIAL, eu garanto!
Eram poucas das vozes que conseguiam ser ouvidas de onde ela estava, as vozes se misturavam e ainda mais perante tudo aquilo.
Re: Mercados da Fronteira
Pelo tempo que passara em Zaun, a névoa de poluição já não a incomodava tanto quanto outrora, embora o gosto químico nos lábios lhe trouxesse certo desconforto. Esgueirara-se entre os mercantes, vez ou outra atentando-se a alguns detalhes, principalmente quando se tratava de armas, mas não fizera nenhuma pausa, retirando a máscara de um dos acessórios anexados à coxa. Após colocá-la, a mulher seguira pelas ruas sem rumo específico.
Ayasha- Mensagens : 50
Data de inscrição : 25/02/2020
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Re: Mercados da Fronteira
Conforme Ayasha caminhava pelas ruas de Zaun, ela poderia sentir os olhares lhe fuzilando, era comum para uma mulher tão bela ser alvo de inveja ou ter a atenção desnecessária, porém antes mesmo que ela perceba a aproximação de alguém, ela sentiu uma pressão vindo de suas costas e quando virou seu rosto, notou que sua arma acabou de ser puxada por um grupo de crianças, essas crianças que começaram a correr de forma desenfreada por entre as pessoas, esgueirando-se pelas ruas até um beco que daria acesso ao elevador, e caso entrassem já poderia esquecer sua recente conquista.
— Deu ruim, corre, ela viu!
Re: Mercados da Fronteira
A mulher ignorara os olhares sobre si. De certa forma, já estava acostumada então não lhe incomodava, era até mesmo divertido. Entretanto, o que realmente tomara sua atenção fora a pressão em suas costas, o que a fizera se virar de imediato, os âmbares a flamejarem em fúria ao visualizar sua arma nas mãos imundas daquelas crianças. Os lábios se crisparam conforme o corpo se impulsionara para frente em uma corrida frenética atrás daquelas pestes. Se ela tinha problemas em matar menores de idade? A resposta estava clara em seu semblante.
Ayasha- Mensagens : 50
Data de inscrição : 25/02/2020
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Re: Mercados da Fronteira
A corrida era frenético e a arma era pesada o suficiente para fazer as crianças revezar para ver quem carregava ela, porém no momento em que o mais alto olha para trás, ele vê a assassina vindo correndo, aquilo o fez acelerar o passo e chamar atenção dos outros, atenção essa que foi necessaria quando bateram na parede em um beco deserto.
— Caralho Abel, que porra foi essa? — A garota chutou o pé do outro antes de enfim ver a perseguidora se aproximando ao ponto de cerca-los contra a parede.
— Iih, sujou. — Um se levantou e jogou uma espécie de pedra metálica em direção ao rosto de Ayasha.
Re: Mercados da Fronteira
Assim que Ayasha os encurralara em um beco, um dos garotos tentara acertá-la com uma pedra em direção do seu rosto que fora facilmente desviada, passando rente aos poucos fios que estavam soltos. Aquilo só servira para irritá-la ainda mais, levando a destra rapidamente em direção a arma quando se aproximara o suficiente para tentar recuperá-la.
────── Crianças… Eu não queria estar na pele de vocês quando isso acabar.
Ayasha- Mensagens : 50
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Re: Mercados da Fronteira
O olhar intimidador da mulher não chegava a ameaçar a garota com o rifle, essa que puxou a arma para trás e acabou por mirando em direção a Ayasha, não sabia bem como usar mas não deixava isso transparecer na forma que segurava o item. O homem moreno de cabelo rosa cintilante se levantava e colocava-se na frente de Ayasha e de sua companheira, este era o que havia chamado atenção do grupo antes.
— E o que pretende fazer? — Os olhos daquele homem brilhavam como se fosse robóticos, encarando os olhos femininos.
Re: Mercados da Fronteira
────── Não prefere descobrir?
Os olhos se estreitaram pela primeira tentativa ser falha, e um sorriso de escárnio emoldurara a face quando o adolescente de olhos robóticos se pusera entre ela e a garota que segurava a arma. O que ela pensava que faria? Atirar? E Ayasha não fora clara o suficiente em sua oratória breve? Pois bem, que sentissem na pele quando fosse a hora.
A mulher avançara novamente em direção ao rifle para tomá-lo ao esgueirar-se para o lado, ignorando completamente a presença do garoto que talvez acreditasse ser capaz de intimidá-la.
Ayasha- Mensagens : 50
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Re: Mercados da Fronteira
No momento em que Ayasha esgueirou o corpo pelo do maior para pegar sua arma, ela conseguiu fechar os dedos na arma, porém sentiu uma sensação dolorosa em sua costela, seu corpo foi empurrado para o lado em um ato de agressividade de Abel que acabou dando-lhe uma cotovelada e logo em seguida chutando o quadril feminino com a sola do pé, forçando-a ir mais longe.
— Quer isso? Já tem e com certeza tem uma na agulha, vai usar? Sabe como usar? — Ele começava a caminhar afim de se aproximar ainda mais dela.
Re: Mercados da Fronteira
Quando a arma já estava entre seus dedos, os reflexos da mulher foram rápidos o bastante para perceber que o mais estranho dentre os adolescentes tentara golpeá-la consecutivas vezes, jogando-se para trás em um salto curto que fora freado pelos pés a se arrastarem no solo.
────── Eu poderia ter ido embora… Mas o que meus contratantes diriam sobre mim se eu permitisse que crianças me roubassem e tentassem me atacar sem que eu fizesse nada para puni-las?
Na verdade, Ayasha pouco se importava com o que aqueles homens pensariam, ela só se interessava pelo dinheiro que pagava sua diversão com a morte. Era unir o útil ao agradável e, logo a sua frente, a união era perfeita. Qayin fora posicionada frente ao corpo, a mira travada naquele ser que talvez fosse um robô, talvez fosse um humano… Quem se importa? O primeiro tiro saíra em direção ao peito do rapaz, um disparo silencioso que despertara o menor e mais genuíno dos sorrisos desde que pisara em Zaun.
Ayasha- Mensagens : 50
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Re: Mercados da Fronteira
A arma não emitiu som algum, mas o orpo de Abel foi lançado para trás com a força de um soco de gorila, esse dano foi demonstrado em uma espécie de esguichar de sangue por todo o corpo das mulheres que estavam atrás dele, estas que ficavam surpresas com a velocidade da mulher e ainda mais a potencia daquele tiro.
— ABEL? PORRA, TU ATIROU NO ABEL, SUA RACISTA FILHA DA PUTA! — Uma garota saltou em direção a mulher, mas não apenas isso, os outros dois invetiram em um ataque direto em sua barriga, ela teria que decidir se esquiva dos dois por terra, ou da garota pelo ar.
Re: Mercados da Fronteira
A sobrancelha da mulher se arqueara com os gritos das garotas. Não entendera exatamente o porquê da ofensa já que nem prestara atenção que ele era o único negro. ────── Não foi racismo, eu pretendo matar todos vocês. Sem distinção de cor! ────── Ela rira animada, mas talvez feliz em demasia para alguém que fora cercada. Infelizmente, não havia formas de se defender de todos os golpes, portanto fizera uma escolha rápida. O corpo saltara como se estivesse prestes a dar um mortal para trás, usando as pernas daqueles que vieram por baixo para impulsionar o próprio corpo para cima. Isso fizera com que usasse o abdômen para absorver o ataque aéreo ao completar o salto, girando para trás e caindo de pé já com a arma apontada para a adolescente de biquíni azul.
────── Heh, você até que leva jeito… Que tal se juntar ao seu namorado, querida?
A mira seguira entre os olhos da garota. Ela poderia brincar com a comida? Sim. Mas caridosamente teria o bom coração de deixar os pombinhos juntos no além, mantendo distância o suficiente para que não fosse cercada novamente sem aviso prévio.
Ayasha- Mensagens : 50
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Re: Mercados da Fronteira
O soco foi desferido com sucesso e isso fez com que a garota sorrisse ainda no ar, os dois no chão acabaram sorrindo para ela, mas por poucos segundos, afinal, o tiro pegou direto no corpo da criança que foi lançado para trás, fazendo-a quicar duas vezes no chão antes de encostar na parede que impedia a rua de continuar.
— Caralho, tu atirou no negro e na lesbica? Raista e homofóbica??? QUal seu problema? SOMOS PESSOAS, SUA MONSTRA! — Antes de avançar novamente, alguns passos foram ouvidos do outro lado da rua, uma pessoa se aproximava e caso Ayasha olhasse para ele, conseguiria reparar que era a mesma pessoa de mais cedo, mas estava com outras roupas.
— Uma arma tão tecnológica pra lutar com crianças? — Retirou duas pistolas pequenas do bolso, lançando em direção às crianças, talvez para equiparar a batalha, mas ele mesmo manteve-se parado e sem aproximar-se muito. — Agora sim é justo.
Re: Mercados da Fronteira
────── De novo esse papo? Eu não gosto que tentem me roubar, nem me bater! Esperavam o que?! ────── A mulher rira entre o diálogo, mas sua atenção voltara-se ao homem de outrora. Talvez devesse atacá-lo? Não, por enquanto ele não era um alvo, mesmo que estivesse se intrometendo em uma briga que não era de sua alçada. ────── Então você protege bandidos, Niels? Interessante.
O barulho da arma se fizera presente quando os tiros se iniciaram, agora focalizados nas duas garotas “restantes” - embora por alguns segundos considerasse que os demais estavam mortos, não era tola para perdê-los de vista e ser pega de surpresa. Na de cabelos róseos, ela visara o abdômen, já na outra, quem sabe fosse a namorada da lésbica, então atirara entre os olhos exatamente como em sua possível amada.
Ayasha- Mensagens : 50
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Re: Mercados da Fronteira
No segundo em que as balas se alocaram dentro da carne das garotas, Abel surge atrás da assassina afim de segurá-la pelo pescoço, apliando uma gravata para segurar o corpo feminino exatamente ali, impedindo que ela se mova. — AGORA! — Gritou.
Segurando ou não, as duas se levantaram com a arma dada por Niels e atiraram uma vez cada em direção a mulher, e logo que fizeram isso, atiraram mais uma vez em direção as suas pernas. A lesbica recentemente caída, se levanta e tenta saltar novamente para atacar com um soco o rosto da assassina, uma visão que fez Niels sorrir de forma suave.
— Olha só, isso é ótimo de se assistir... Não me culpe.
Re: Mercados da Fronteira
Não fora para nada que mantivera-se atenta à todos os integrantes daquela “gangue”. No instante em que o rapaz tentara agarrá-la por trás, ela escorregara para baixo antes dos braços a envolverem. Seus movimentos eram rápidos e perspicazes, o suficiente para que talvez eles se perdessem e finalmente entendessem que não estavam lidando com algo humano - como se a pele roxa não fosse aviso suficiente. Ayasha girara nos calcanhares a se erguer, iniciando uma corrida pelo perímetro ao forçar os pés na parede para subi-la, pulando para a parte mais alta sem deixar de se movimentar conforme os tiros cortavam o ar.
Aquilo fazia o sangue ferver. Talvez Niels a ajudá-los fosse o prazer necessário para que a adrenalina circulasse em seu sistema e não tornasse seu provável último dia em Zaun tedioso. Os movimentos acrobáticos cessaram quando ela se colocara sobre um dos joelhos, o âmbar a focalizar o único homem do grupo novamente na cabeça, afinal, era sempre bom treinar assim. Assim que o disparo fora efetuado, ela sorrira para o albino, quase como em agradecimento.
────── Se divirta com o show.
Ayasha- Mensagens : 50
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Re: Mercados da Fronteira
Os olhos dourados do albino estavam encarandoa figura de longe, ambas as mãos estavam escondidas nos bolsos da calça preta que usava, seu rosto não expressava qualquer tipo de reação, estava apenas assistindo e seus olhos não desviavam da forma como a mulher se movia. No momento em que o tiro escapou da arma projetada em zaun, acabou acertando Abel em heio, forçando-o a cair no chão e retirando toda a vida de seu corpo.
— Veja só. — Sussurrou, Niels.
— PORRA! — Os três encaravam a figura de Abel caído no chão, e instantâneamente começaram a correr, aquilo era real, a morte era real, e por conta disso acabou tentando fugir.
Re: Mercados da Fronteira
Aquilo era a morte. Um termo simples, mas que movia seu mundo. Familiar e sorrateira, ela tomava posse de seus sentidos como o doce perfume de uma flor a desabrochar. O sorriso se ampliava, e no primeiro passo em falso ao tentarem se afastar dali, o rifle cantara sua deliciosa melodia que carregava o mesmo ritmo a escapar pelos lábios vazios da antiga shurimane.
────── Auf der Heide blüht ein kleines Blümelein und das heißt: Erika!
O primeiro disparo fora na garota de cabelos arroxeados, infelizmente não tão belos quanto os próprios. Como era lindo um tiro certeiro na nuca, o prazer sublime de um disparo impecável. ────── Heiß von hunderttausend kleinen Bienelein wird umschwärmt… ────── Ela sorrira abertamente para o homem após o segundo e terceiro disparo, todos na mesma área. Era quase como alvos ambulantes, com a marca do tesouro no pescoço. E então saltara para o chão, pousando ao lado do albino. ────── Erika!
Ayasha- Mensagens : 50
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Re: Mercados da Fronteira
Aquela cena era completamente digna de um filme gore e isso fez os olhos dourados de Niels buscarem ainda mais sangue e atrocidades, e claro, a musica que a mulher cantarolava enquanto atirava chamava atenção daquela figura que acabou tendo o rosto manchado por algumsa gotículas de sangue, algo que forçou a mão direita a erguer o indicador até o local para limpa-lo.
— Que desapontador. — Sussurrou, os olhos voltaram em direção a mulher, um sorriso cínico se formou nos lábios. — Com fome? Eu pago o jantar. — Se virou sem esperar a resposta dela, caminhou de forma lenta e com as mãos nos bolsos até um restaurante próximo.
Re: Mercados da Fronteira
A mulher respirara fundo em seus últimos segundos de deleite antes de guardar sua arma, aproveitando para limpar as roupas que sujaram um pouco com toda aquela movimentação. Ela encarara a figura ao seu lado de soslaio com uma pose esnobe antes do comentário sarcástico. ────── Vai tentar me roubar também? Ou quem sabe armar outros bandidos para me entreter?
O questionamento surgira entre os passos lentos que a guiaram em direção ao homem por entre as ruas sujas. Torcia para que, ao menos, ele não a levasse em uma espelunca, ainda que Niels pagar já era mais do que ela poderia conseguir sem nenhum ato ilícito, dando de ombros sobre o restaurante no fim das contas.
Ayasha- Mensagens : 50
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Re: Mercados da Fronteira
O restaurante fica do outro lado da plataforma onde estavam, durante todo o caminho Niels se manteve alguns passos na frente de Ayasha e sempre em silêncio, ambas as mãos escondidas nos bolsos do jaleco e seus olhos sempre em frente, não mudando-os nem para desviar de alguns obstáculos até o local.
— Aqui. — Virou o corpo em direção à mulher, apontando para onde eles entrariam, não pediu para que ela escondesse a arma, afinal, era Zaun.
— Eu to com fome e você? — Ele parecia outra pessoa, estava mais carismático e conversativo do que em qualquer momento da caminhada, e ao se sentar em uma mesa ele já começou a pedir algo para os dois, sabia que se ela não gostasse provavelmente lhe daria um tiro ou pediria outra coisa, mas ele fazia questão de tentar adivinhar o gosto feminino por algum momento.
— E quando você irá sair da cidade? — Direcionou os olhos dourados até a mulher. — Sei que você não é daqui, você saberia que não se pode andar exposta assim pra todos. Quanto tempo me resta contigo?
Re: Mercados da Fronteira
A mulher se sentara diante do albino quando este lhe apontara o tal restaurante. As pernas estavam cruzadas e ela dedilhara o cardápio em silêncio sem muito interesse, um pequeno sorriso nos lábios pela surpresa do cenário em si. Quando fora a última vez que tivera um acompanhante casual que não era mais um dos seus contratantes? Ayasha - ou Zia’Ad como se apresentara ao cientista - rira baixo com o pensamento depois de pedir também um drink. Que mal faria ele pagar um pouco mais?
────── Uhm, um pouco de fome, sim. Eu pretendo sair amanhã e não sei porquê minhas roupas seriam um problema onde quer que fosse. Uma mulher bonita é ofensivo em seu mundo, Niels?
Ela o fitara durante a fala, mas logo após virara o rosto para a janela. De certa forma, sentia falta de um ambiente melhor. A poluição começava a entendiá-la por tudo ser monótono em demasia. ────── Então… Lhe resta esta noite comigo. Fica a seu critério se quer encerrá-la como os assaltantes ou um bom rapaz.
Ayasha- Mensagens : 50
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Re: Mercados da Fronteira
O albino demonstrou um sorriso malicioso em seus lábios com o comentário sobre as roupas femininas, este se ajeitou na cadeira, parecia que mesmo tentando se manter com um ar de calmaria. — Mais ou menos isso. — Sussurrou, talvez ela conseguisse ouvir aquelas palavras, mas não entenderia bem por ter respondido um pouco depois de que ela se pronunciou por último.
— Qual seria o plano de encerramento para um bom rapaz, senhorita Zia'Ad? — Questionou com certa dúvida no olhar, ela poderia perceber que Niels não era um homem muito ligado ao carnal, mesmo que se atraísse pelo corpo feminino, ele mantivera os olhares do jantar inteiramente nos olhos femininos.
— Eu tenho algo para conversar contigo. Preciso de você, Zia'Ad, apenas você pode me atender nisso. — Ambos os cotovelos foram colocados em cima da mesa ao dizer aquilo, seus olhos mantiveram-se por pouco tempo focados nos dela, descendo-os lentamente até o decote feminino para enfim terminar olhando para as próprias mãos.
Re: Mercados da Fronteira
Ayasha começara a se alimentar tão logo o atendente a servira. Era notório que a mulher detinha de bons modos, fruto de sua antiga vida há milhares de anos. Não era o melhor prato que já provara, mas era agradável e o bastante para saciar-lhe a fome. Ela limpara os lábios com o guardanapo, provando um pouco do líquido que solicitara antes de voltar a fitar o albino.
────── Você me pede muitas respostas, Niels. Tão inteligente e não sabe encontrá-las sozinho? E… Não coloque os cotovelos na mesa. Até uma assassina sabe disso.
A cria do vazio rira baixo e elegante, um som quase inaudível ao pousar os talheres. As palavras do cientista a levaram a arquear uma das sobrancelhas. Seria um flerte? Por mais que ele tivesse algumas características físicas apreciáveis, a mercenária não era uma mulher ligada a desejos sexuais, não mais. Entretanto, isso não era uma negativa declarada à passatempos. Os dedos contornaram a faca conforme um sorriso singelo surgira.
────── Precisa? Isso está ficando interessante. Pois bem, diga-me em que posso ajudá-lo, mas saiba que não faço caridade e o preço pode ser muito alto, querido.
Ayasha- Mensagens : 50
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