Mercados da Fronteira
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Re: Mercados da Fronteira
Controle é exatamente o que um parece querer deter sobre o outro e talvez apenas Niels tenha percebido isso, seus olhos dourados foram em direção ao próprio cotovelo que não se moveram nem um centímetro para trás depois do comentário feminino, o homem se manteve na mesma posição em que estava antes. Porém, um comentário feminino era válido, Niels era um homem das ciências e isso lhe fez sempre questionar tudo ao seu redor, inclusive a própria mortalidade, mas sempre que uma questão é levantada, o maior prazer masculino é saciá-la.
— Correto. — Respondeu com um sorriso. A mão canhota puxou um copo de água que sempre fica em cima da mesa para que o líquido molhe sua garganta, uma conversa com aquele ser parecia ser mais intenso do que um dia de pesquisas e isso exigia um comportamento e atenção redobrados.
— É um contrato. Quero que entre em um local e pegue um item pra mim, sem mortes desnecessárias e eu lhe darei um artefato poderoso. — Encostou as costas na cadeira enquanto seus olhos voltam a encarar aquela figura, o sorriso se desfez imediatamente, estava sério e não queria responder mais perguntas inuportunas em relação ao trabalho, apenas o necessário.
Re: Mercados da Fronteira
A antiga shuriname notara a diferença acentuada nas feições do homem, que parecera se fechar em um casulo impenetrável à curiosidade alheia após os termos serem colocados sobre a mesa. ────── Bom, desde que entenda que quem dita o que é desnecessário ou não sou eu… Podemos entrar em acordo.
O rosto tombara para o lado enquanto buscava por reações, quaisquer que fossem. Não parecia ser uma emboscada, tampouco um trabalho simples. Quando se trata de uma recompensa capaz de lhe encher os olhos, nunca é tão fácil. Ayasha entrelaçara os dedos sobre a mesa, fitando-o enquanto perguntava sobre os detalhes.
────── Então, onde devo ir? O que devo pegar?
Ayasha- Mensagens : 50
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Re: Mercados da Fronteira
As sobrancelhas se ergueram em uma rápida expressão de surpresa, aquilo era verídico, estava realmente surpreso, ela aceitou de bom grado e não negociou preço, tudo estava correndo conforme os planos de Niels, este que não demonstrou mais nada além daquela rápida surpresa inicial.
— No andar abaixo existe um laboratório, ele deve ficar vazio durante a madrugada, eu preciso que pegue um caderno, nele existe algumas anotações valiosas. — Retirou de dentro do bolso da calça um papel dobrado diversas vezes, foram tantas dobraduras que acabou deixando o objeto sem muita consistência. O papel parecia ser uma impressão de câmera que mostra um caderno vermelho com alguns desenhos na apa, ele era pequeno e havia um cadeado preto selando as páginas.
— Pegue, traga-me e recebe a recompensa. Não precisa ser uma missão difícil, mortes podem ser evitadas mas não precisam, a recompensa é em dinheiro ou um artefato que não revelarei até o momento da entrega, aceita?
Re: Mercados da Fronteira
Como mercenária não costumava fazer muitas perguntas, afinal, o interesse por trás do que ele queria não lhe dizia respeito. Caso fosse usado para o bem ou mal, quem se importa? Isso tudo não passava de conceitos morais que careciam ao peito da mulher. Os dedos percorreram o papel que o outro pousara na mesa, desembrulhando-o para revelar seu alvo conforme ouvira as instruções acerca do local. Não lhe aparentara ser nada excepcional, mas isso ocorrera até mesmo com o homem à sua frente, que outrora não era mais que um cientista qualquer e minutos depois armava bandidos contra a antiga shurimane e lhe contratava em uma mesa de jantar. Aparências, ela pensara em silêncio.
────── Certo. A recompensa em dinheiro será um valor negociável e você deverá me dizer no momento da entrega do que se trata o tal artefato para que eu escolha.
Ayasha tomara o papel para si, guardando-o em seu decote ao se levantar. A arma fora realocada em suas costas e, por precaução, verificara seu suporte para evitar outras surpresas desagradáveis que atrapalhassem o progresso da missão. ────── Bem, já está na hora. Encontro você em breve, cientista. ────── A mulher dera-lhe as costas, a destra a erguer-se para acenar um “adeus” singelo antes de desaparecer rumo ao laboratório.
Ayasha- Mensagens : 50
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